No post sobre o Riva, surgiram algumas dúvidas (já esperadas) de leitoras, então aqui vão algumas instruções e dicas pra você que não quer ficar sofrendo pra conseguir aquele esmalte incrível, sabendo que dá pra fazer em casa! Vamos lá?
1) Vidro limpo e vazio – Depois que o esmalte ou base acabar, escorra o resto do conteúdo em um papel onde ele possa secar. Depois de seco, amasse e jogue fora. Não despeje o esmalte na pia, pode causar entupimentos e danos ao meio-ambiente!
Depois, jogue a acetona de sua preferência (eu uso das mais baratinhas pra não desperdiçar as boas, é opcional) no vidro mais ou menos até a metade, tampe e chacoalhe bem. De preferência, tenha um vidro pra guardar a acetona da limpeza, que pode ser reaproveitada. Repita a operação até o vidro estar bem limpo, e a acetona saia sem resíduos. Depois, limpe ao redor da boca do vidro e dentro da tampa.
Dica: Use acetona mesmo, e não removedor. Ele demora muito mais pra limpar e acaba sendo desperdício.
2) Miçangas – Tem gente que usa miçangas, tem gente que usa parafuso inoxidável, tem gente que não usa nada. O objetivo deles é misturar melhor, uniformizar o esmalte e até permitir que a cor volte ao normal mesmo que decante um pouco (como eu disse no outro post, misturinhas costumam durar menos). Coloque-as no vidro antes do esmalte, elas ajudam bastante!
Dica: Use miçangas INCOLORES. Ou vai manchar o esmalte!
3) Diluente ou Óleo de Banana: Os diluentes com certeza são melhores por ter uma química própria, mas no caso de não encontrar ou não ter na hora necessária, pode-se usar o óleo de banana, mas de preferência em menor quantidade, assim a misturinha não resseca rápido. Ele ajuda a dissolver um pouco o esmalte, permitindo que ele misture melhor.
Dica: com Óleo de Banana, nunca ultrapasse as 5 gotas!
4) Bases: Os esmaltes base de misturinhas podem ser vários, mas é sempre bom ter na reserva:
- Um branco corretivo (Polar – BU; Branco – Impala; Bianco Puríssimo – Risqué)
- Um preto básico (Black – Colorama; Preto – Impala; Dragão Negro – Ana Hickmann)
- Um branco transparente (Lolita – Impala; Renda – Risqué)
- Um branco microbrilhoso ou cintilante (Luna e Sonho, ambos Impala)
Essas bases são o que direcionam o tom: pastel, escuro, acinzentado, cintilante ou cremoso, profundo, transparentoso.
5) Tons profundos: Pra fazer misturinhas, é sempre bom ter esmaltes do tom mais forte dentro da cor que você pretende usar. Por exemplo, pra fazer misturinhas azuis, é sempre bom ter um cobalto/royal. Sempre o tom mais potente na cor que você quer seguir.
Dica: Para verdes, tons de folha ou cítrico. Vermelhos, o com menos laranja e menos rosa possível. Amarelo, o mais “ovo”. Rosa, o pink. Sempre assim.
6) Glitter: Eis a grande questão das misturinhas. Posso ter dado sorte ou azar algumas vezes, pois ele são os grande mistério de como fazer funcionar. Mas pelo que entendi de maneira geral:
-Esmaltes “refletores” ou semi-cr0mo (linhas Impala Gloss , Eliana Superpérola Chrome, Metallic da Passe Nati): Quanto mais fino o glitter, como no caso dessas linhas (o esmalte CROMO mesmo não serve, não vai misturar) mais ele vai se mixar aos outros componentes e mais cintilância vai garantir. São perfeitos pra deixar um esmalte mais profundo ou realmente cintilante.
-Glitter comum: Use preferencialmente os de base mais grossa, com mais esmalte mesmo (Linha Glitter da Impala, os de nome “Chuva de…” da Passe Nati). Infelizmente é fato: Não dá pra fazer misturinhas com aquele sonho travesti de 50 milhões de partículas de glitter por passada: se muito misturado ou pesado, o glitter junta no fundo no vidro.
Espero que muitas dúvidas sejam resolvidas, mas se surgirem outras, é só deixar nos comentários!